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INE - Índice de Custo do Trabalho

No 4.º trimestre de 2021, o Índice de Custo do Trabalho (ICT) registou um acréscimo homólogo de 2,4%. No trimestre anterior, tinha aumentado 3,9%.

Os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 2,5% e os outros custos (também por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 2,3%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

A evolução trimestral do ICT resultou do acréscimo de 2,0% no custo médio por trabalhador, uma vez que o número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador se manteve inalterado. O acréscimo da primeira componente foi transversal a todas as atividades económicas, em que a menor variação foi registada na Administração Pública (0,8%) e a maior foi observada na construção (4,8%). A manutenção no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador resultou da conjugação dos acréscimos observados na indústria (1,0%) e nos serviços (5,7%) e dos decréscimos na construção (2,1%) e na Administração Pública (6,5%).

Em 2021, o ICT aumentou 2,5%, a que corresponderam acréscimos de 1,9% nos custos salariais e de 4,7% nos outros custos. O custo médio por trabalhador aumentou 3,7% e o número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador aumentou 1,5%. Para o aumento dos custos não salariais, contribuiu o acréscimo das contribuições patronais decorrente da diminuição progressiva de empresas abrangidas pelo regime de layoff simplificado no setor privado da economia.



(Gráfico: INE)


Fonte: INE

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